A alta tecnologia substitui agora a costura pela "solda" das partes de tecido sintético que formam o traje. E os resultados nas provas de natação são surpreendentes. Dos 14 últimos recordes mundiais, 13 foram estabelecidos por atletas vestindo a tal roupa. Neste período recente o único recorde mundial sem a utilização da nova roupa ocorreu na final dos 400m livres feminino com a italiana Federica Pellegrini. Depois foi feito outro recorde, foi a vez da australiana Stephanie Rice melhorar a marca dos 200m quatro estilos com 2:08.92.
A Federação Internacional de Natação está planejando uma forma para assegurar os limites desta tecnologia. A por fim no atrito, pode se dizer que tudo bem, mas testes serão feitos para ter certeza de que outros benefícios, como a melhora da flutuabilidade do atleta, não sejam alcançados. A opinião pública fica alvoroçada especialmente em relação aos princípios éticos do esporte pois analisando a roupa não retira toda a credibilidade do atleta. Até quanto será permitido à ciência se intrometer de maneira decisiva no aumento de rendimento esportivo?
O beneficio de usar o novo traje deve atingir a todos e outra preocupação é o alto custo da roupa que hoje é vendida por quase mil reais (US$550). O ex-nadador australiano Kerin Perkins, um dos maiores fundistas da história, da sua opinião em forma de criticas. Ele acredita que tal implemento poderá prejudicar o desenvolvimento e popularidade da natação ao melhorar uma pequena fatia da comunidade aquática que conta com grande amparo financeiro.
A Confederação Brasileira da modalidade deu para todos os nadadores a nova roupa para usar na nas olimpíadas da China em 2008. A intenção do departamento técnico da CBDA é estimular todos, não somente no aspecto técnico, mas também no psicológico.
E para finalizar, o design da roupa, a cor, a marca, tudo foi feito para chamar a atenção do atleta, isso passa despercebido, mesmo que a intenção da roupa seja a perfomance, vemos que a tecnologia não foge da moda.
Gostei muito!
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